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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Presidente Kim Il Sung recebe delegações internacionais e Chefes de Estado entre 1970 e 1975.


O Presidente norte-coreano, Kim Il Sung, foi uma das figuras mais destacadas de todo o Século XX.

Aos 15 anos, fundou um grupo revolucionário secreto. Aos 19 anos, se torna o Comandante dos Partisans norte-coreanos que combateram o Imperialismo Japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

A uma jovem idade se torna o primeiro líder da República Popular e Democrática da Coréia. Visando libertar a parte sul da Coréia do domínio ianque e ouvindo os clamores do povo sul-coreano, que odiava o seu regime títere, Kim Il Sung começa uma campanha militar para unificar a Coréia.

Os títeres, porém, pediram socorro. E toda a "comunidade internacional", liderada pelos EUA, começou a bombardear a Coréia do Norte. Kim Il Sung resiste, e repele os invasores com a ajuda da China Popular.

Após a guerra, o país está devastado. Tem início uma campanha de mobilização popular que, sob o Socialismo, consegue restaurar o país completamente. É nesse período que Kim Il Sung começa a formular a filosofia Juche.

O seguinte vídeo - de quase 1 hora - mostra o prestígio que a Coréia Popular, a Coréia de Kim Il Sung, recebe do mundo. Durante 5 anos, vemos Kim Il Sung recebendo, várias vezes, delegações chinesas (e inclusive se encontra com Chu En-Lai e o próprio Mao), o Rei do Camboja, Sihanouk, líderes de países não-alinhados da África, Ásia e América Latina - como Gaafar Nimeiry, do Sudão, Hafez Al-Assad, da Síria e Houari Boumedienne da Argélia - líderes de países socialistas, como Todor Zikhov, da Bulgária e Nicolae Ceausescu, da Romênia, líderes de organizações revolucionárias, como Agostinho Neto, do MPLA Angolano e Samora Machel, da FRELIMO moçambicana (eles iriam chegar ao poder mais tarde), dentre outros.
 


Infelizmente, o vídeo está em inglês...Mas as imagens já dão uma idéia...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

95 Anos da Grande Revolução Socialista de Outubro.





Lenin chega do exilio a Petrogrado em abril de 1917. Centenas de operários se agrupavam para recebê-lo, esperando una felicitação por terem derrubado o Czar. Lenin, entretanto, tinha planos mais ambiciosos: Não bastava derrubar o Czar, era preciso tomar o Estado.


Já em Outubro (Novembro segundo o calendário juliano) a Guarda Vermelha estava bem armada, tudo parecia haver triunfado mas o governo ainda não havia se rendido. Havia ordem governamental de impedir que o jornal Pravda fosse publicado, mas uma unidade da Guarda Vermelha apareceu, permitindo assim que o jornal bolchevique fosse novamente impresso. O governo de Kerenski estava cada vez mais sozinho, suas tropas se perguntava: obedecemos a um governo moribundo ou desertamos?

Durante a madrugada daquele 7 de novembro, a Guarda Vermelha toma lugares estratégicos de Petrogrado. Os soldados da Guarda Vermelha eram muito superiores em número aos leais a Kerenski, o poder real já não estava nas mãos do governo. Só faltava o acontecimento que formalizaria a transferência total de poder. As duas da madrugada se reuniu o II Congresso dos Sovietes, onde Lenin interviria. Enquanto isso os bolcheviques continuavam tomando posições-chave.

Na primeira hora da manhã Kerenski abandona Petrogrado, como o fez o Czar em 1905. Mas desta vez havia uma diferença: O governo não estava enfrentando uma multidão indefensa que poderia massacrar, mas sim a milhares de operários armados que pediam Pão, Paz e Terra.

Ás 9: 45 o cruzador Aurora disparava um tiro. Era o sinal para tomar o Palácio de Inverno. É aqui onde as poucas forças leais ao governo fizeram certa resistência, embora após 15 horas de combate os bolcheviques tomam o palácio. Pela primeira vez na historia a classe operária toma o poder de um Estado.